QUEM É VOCÊ... REALMENTE?
Passamos a maior parte dos nossos dias dizendo a nós mesmos ou aos outros que nós somos alguém importante, alguém sem importância, alguém grande, alguém pequeno, alguém jovem, alguém de idade, nunca verdadeiramente questionando o pressuposto mais básico: Quem é você, realmente? Como você sabe: Isto é quem você é? Esta é a verdade? Realmente? Quando você se volta para a questão: Quem sou eu? Talvez você veja uma entidade que tem a sua face e seu corpo.
Mas quem está ciente de que entidade é essa? Você é o objeto, ou, você é a consciência do objeto? O objeto vem e vai. O pai, o filho, o amante, o abandonado, o iluminado, o vitorioso, o derrotado. Essas identificações todas vêm e vão.
A consciência destas identificações está sempre presente. A identificação errada de si mesmo como um objeto leva ao extremo prazer ou extrema dor e a ciclos de sofrimento intermináveis.
Quando você finalmente parar com a identificação errada e descobrir definitiva e completamente que você é a própria consciência e não estas definições impermanentes, a busca de si mesmo termina.
Quando a pergunta Quem? É seguido inocentemente, com pureza, todo o caminho volta para sua fonte, há uma realização enorme, surpreendente: Não existe identidade nenhuma! Há apenas o reconhecimento, indefinível ilimitado de si mesmo como inseparável de qualquer outra coisa.
Você é livre. Você é o todo. Você é infinito. Não há um fim para você, não há limites para você. Alguma ideia sobre si mesmo aparece em você e desaparece de volta em você. Você é conscientização, e conscientização é consciência.
Deixe todas as auto-definições morrerem neste momento. Deixe-as irem, e veja o que resta. Ver o que nunca nasceu e que não morrerá. Sinta o alívio de deixar ir o fardo de definir a si mesmo. Experimente a não-realidade do fardo. Experimente a alegria que está aqui. Descanse na paz infinita de sua verdadeira natureza antes de qualquer pensamento do Eu aparecer.
Paz, Muita Paz à todos!
Fonte Portal dos anjos e das estrelas de avalon