Queridos irmãos, este livro é simplesmente fascinante, ou melhor apaixonante...amei ler e irei ler mais vezes.
A mensagem de amor de Jesus de Nazaré não emudeceu no passar do tempo, e muitos de seus companheiros de caminhada são conhecidos a partir dos relatos bíblicos.
Khalil Gibran deu voz a esses personagens e também a alguns contemporâneos desconhecidos, por exemplo - Simão Pedro, Maria Madalena, João Batista, um pastor de ovelhas libanês, Ana (mãe de Maria), Cibórea (mãe de Judas Iscariotes), Pôncio Pilatos e sua esposa.
Gibran faz eles contarem sua experiência e seus sentimentos em relação a Jesus. Dessa forma, ele monta um perfil multifacetado e intrigante do Filho do Homem.
Segue algumas breves passagens que darão ao leitor um prova do sabor dessa obra, muito rica em reflexões em torno desse homem que "era o coração do homem".
"Mas esse homem, Jesus, esse Nazareno, Ele falou de um Deus tão vasto que não se parece com a alma de qualquer homem, sábio demais para punir, amoroso demais para lembrar os pecados de todas as Suas criaturas. E esse Deus do Nazareno irá passar através dos limiares da consciência dos filhos da terra e sentará à lareira deles e será uma bênção no interior de seus muros e uma luz sobre o caminho deles." (Um filósofo persa em Damasco)
"Procurai vosso irmão e fazei com ele a paz antes de procurar o templo [...] Pois na alma desses Deus construiu um templo que não será destruído, e no coração deles Ele erigiu um altar que jamais perecerá" (Mateus, relembrando palavras de Jesus no Sermão da Montanha).
"Se soubesse que aquele jovem com um serrote e uma plaina era um profeta, eu teria suplicado a Ele que falasse em vez de trabalhar, e teria pago muito mais pelas palavras" (Um cliente do carpinteiro Jesus).
"Muitas vezes parece que ele foi um sonho sonhado por incontáveis homens e mulheres ao mesmo tempo num sono mais profundo que o sono e numa aurora mais serena que todas as auroras. E parecia que ao relatar esse sonho, de um para outro, começamos a julgar que fosse realidade como se realmente tivesse acontecido; e, ao dar corpo para nossa fantasia e uma voz para nossos desejos, tornamos tudo uma substância feita da nossa substância" (Uma discípula, para quem "Ele mesmo [era] um milagre realizado na Judeia").
"E se uma estação manifestar-se na forma de um homem? Em Jesus os elementos de nossos corpos e nossos sonhos se reúnem, de acordo com a lei. Tudo o que era atemporal antes Dele se torna oportuno Nele" (Um astrônomo da Babilônia).
"Ele era um estranho em nosso meio [...] Não caminhava na estrada de nosso Deus, mas seguia o curso dos loucos e dos infames [...] Quando Ele abandonou seu povo e se tornou um vagabundo, transformou-se em nada mais que um tagarela" (Um ancião de Nazaré).
"E Jesus, esse homem que revelou Deus como uma fonte de alegria, eles O torturaram, depois O mataram. As pessoas não ficam felizes com um deus feliz. Conhecem apenas os deuses de suas dores. Mesmo os amigos e discípulos de Jesus, que conheciam sua jovialidade e ouviam seu riso, fazem uma imagem de seu sofrimento e adoram essa imagem. E em tal adoração, eles não se elevam à sua divindade, mas a trazem para baixo e para eles [...] É estranho que a dor do homem seja transformada num rito" (De um romano para um grego).
"Eu O ouvi dizer: 'Lembrai-vos disto: um ladrão é um homem em necessidade, um mentiroso é um homem com medo [...]' Desde então ponderei longamente, e sei agora que apenas os puros de coração perdoam a sede que leva às águas mortas. E apenas a certeza do passo pode estender a mão àquele que tropeça" (André, sobre as prostitutas).
"Vosso próximo é vosso outro eu caminhando atrás de um muro [...] é um espelho onde ireis contemplar vossas feições embelezadas por uma alegria que vós mesmos não conheceis e por uma tristeza que vós mesmos não compartilhais. Eu gostaria que amásseis vosso próximo como amei a vós" (Pedro, sobre o próximo).
"Eu O ouvi dizer: 'Pai, perdoai-os, pois não sabem o que fazem' [...] Sempre esteve no coração do homem, quando o coração se despedaça, dizer tais palavras?" (Filipe, lembrando a crucificação).
A mensagem de amor de Jesus de Nazaré não emudeceu no passar do tempo, e muitos de seus companheiros de caminhada são conhecidos a partir dos relatos bíblicos.
Khalil Gibran deu voz a esses personagens e também a alguns contemporâneos desconhecidos, por exemplo - Simão Pedro, Maria Madalena, João Batista, um pastor de ovelhas libanês, Ana (mãe de Maria), Cibórea (mãe de Judas Iscariotes), Pôncio Pilatos e sua esposa.
Gibran faz eles contarem sua experiência e seus sentimentos em relação a Jesus. Dessa forma, ele monta um perfil multifacetado e intrigante do Filho do Homem.
Segue algumas breves passagens que darão ao leitor um prova do sabor dessa obra, muito rica em reflexões em torno desse homem que "era o coração do homem".
"Mas esse homem, Jesus, esse Nazareno, Ele falou de um Deus tão vasto que não se parece com a alma de qualquer homem, sábio demais para punir, amoroso demais para lembrar os pecados de todas as Suas criaturas. E esse Deus do Nazareno irá passar através dos limiares da consciência dos filhos da terra e sentará à lareira deles e será uma bênção no interior de seus muros e uma luz sobre o caminho deles." (Um filósofo persa em Damasco)
"Procurai vosso irmão e fazei com ele a paz antes de procurar o templo [...] Pois na alma desses Deus construiu um templo que não será destruído, e no coração deles Ele erigiu um altar que jamais perecerá" (Mateus, relembrando palavras de Jesus no Sermão da Montanha).
"Se soubesse que aquele jovem com um serrote e uma plaina era um profeta, eu teria suplicado a Ele que falasse em vez de trabalhar, e teria pago muito mais pelas palavras" (Um cliente do carpinteiro Jesus).
"Muitas vezes parece que ele foi um sonho sonhado por incontáveis homens e mulheres ao mesmo tempo num sono mais profundo que o sono e numa aurora mais serena que todas as auroras. E parecia que ao relatar esse sonho, de um para outro, começamos a julgar que fosse realidade como se realmente tivesse acontecido; e, ao dar corpo para nossa fantasia e uma voz para nossos desejos, tornamos tudo uma substância feita da nossa substância" (Uma discípula, para quem "Ele mesmo [era] um milagre realizado na Judeia").
"E se uma estação manifestar-se na forma de um homem? Em Jesus os elementos de nossos corpos e nossos sonhos se reúnem, de acordo com a lei. Tudo o que era atemporal antes Dele se torna oportuno Nele" (Um astrônomo da Babilônia).
"Ele era um estranho em nosso meio [...] Não caminhava na estrada de nosso Deus, mas seguia o curso dos loucos e dos infames [...] Quando Ele abandonou seu povo e se tornou um vagabundo, transformou-se em nada mais que um tagarela" (Um ancião de Nazaré).
"E Jesus, esse homem que revelou Deus como uma fonte de alegria, eles O torturaram, depois O mataram. As pessoas não ficam felizes com um deus feliz. Conhecem apenas os deuses de suas dores. Mesmo os amigos e discípulos de Jesus, que conheciam sua jovialidade e ouviam seu riso, fazem uma imagem de seu sofrimento e adoram essa imagem. E em tal adoração, eles não se elevam à sua divindade, mas a trazem para baixo e para eles [...] É estranho que a dor do homem seja transformada num rito" (De um romano para um grego).
"Eu O ouvi dizer: 'Lembrai-vos disto: um ladrão é um homem em necessidade, um mentiroso é um homem com medo [...]' Desde então ponderei longamente, e sei agora que apenas os puros de coração perdoam a sede que leva às águas mortas. E apenas a certeza do passo pode estender a mão àquele que tropeça" (André, sobre as prostitutas).
"Vosso próximo é vosso outro eu caminhando atrás de um muro [...] é um espelho onde ireis contemplar vossas feições embelezadas por uma alegria que vós mesmos não conheceis e por uma tristeza que vós mesmos não compartilhais. Eu gostaria que amásseis vosso próximo como amei a vós" (Pedro, sobre o próximo).
"Eu O ouvi dizer: 'Pai, perdoai-os, pois não sabem o que fazem' [...] Sempre esteve no coração do homem, quando o coração se despedaça, dizer tais palavras?" (Filipe, lembrando a crucificação).