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    Diz Não ao Suícidio

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    Isis2015
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    Mensagem por Isis2015 Sáb Jul 28, 2018 6:52 pm

    Suicídio segundo o Espiritismo

    Não temos dúvida que o suicídio é uma transgressão às Leis de Deus e que, ao cometer o infeliz ato, em muitos casos, porém nem todos, leva o espírito do suicida à condições de intensa perturbação temporária. Deus, em sua infinita bondade e misericórdia, jamais abandonaria um filho, mesmo tendo transgredido uma lei. Porém a perturbação é necessária para o seu refazimento, ajudando-o a compreender a infelicidade do ato do suicídio.

    Segundo O Livro dos Espíritos, as decepções, os infortúnios, as afeições contrariadas são as causas mais freqüentes de suicídio.

    O suicídio na visão espírita é um infortúnio grave, e o que vem depois é algo pior do que o momento pelo qual se está passando. Dessa forma, seria de fundamental importância de que a pessoa frente ao impulso das ideias suicidas pudessem conhecer a filosofia espírita, seus ensinamentos e o seu modo de pensar sobre o assunto.

    O espírita sabe que “as amarguras da vida são provas úteis ao seu adiantamento, se as sofrer sem murmurar, porque será recompensado na medida da coragem com que as houver suportado. Suas convicções lhe dão, assim, uma resignação que o preserva do desespero e, por conseguinte, de uma causa permanente de loucura e suicídio” (O Livro dos Espíritos).

    Você que está lendo essas palavras neste momento, se por acaso você está se sentindo influenciado por algum sentimento depressivo e, portanto, pensando em um impulso autodestrutivo, não faça isso.

    Sentindo-se exausto e pensando que você está cansado da vida e está buscando alívio ao sair da vida material, tente ler este breve texto até o final por alguns minutos mais, e depois, por favor, faça um breve exercício de reflexão.

    Os sentimentos autodestrutivos não podem resolver qualquer tipo de problemas, sejam eles quais forem. Pelo contrário, esses sentimentos apenas aumentam a frustração pessoal porque insinuam a ideia errônea de que você não conhece uma maneira de resolver a situação por conta própria e, além disso, não valerá a pena procurar uma ajuda de ninguém.

    A visão do suicídio no Espiritismo — As consequências do suicídio
    suícidio segundo o espiritismo


    Para explicar as consequências do suicídio segundo o Espiritismo, citaremos um outro trecho de O Livro dos Espíritos, que deixa claro a resposta dos espíritos sobre o assunto:

    Quais, em geral, com relação ao estado do Espírito, as conseqüências do suicídio?
    “Muito diversas são as conseqüências do suicídio. Não há penas determinadas e, em todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram. Há, porém, uma conseqüência a que o suicida não pode escapar: o desapontamento. Mas, a sorte não é a mesma para todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam.”

    A observação, realmente, mostra que os efeitos do suicídio não são sempre os mesmos. Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte violenta e que são a conseqüência da interrupção brusca da vida. (…) As conseqüências desse estado de coisas são o prolongamento da perturbação que se segue à morte e da ilusão em que, durante mais ou menos tempo, o Espírito se conserva de que ainda pertence ao número dos vivos.

    A afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz, nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu malgrado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror, estado esse que pode perdurar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu interrupção. Não é geral este efeito; mas em nenhum caso o suicida fica isento das conseqüências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a culpa em que incorreu.

    Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interdito. A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram”.

    O Suicídio para os espiritas — O complexo de culpa e os tormentos imediatos


    Como todos somos transmissores e receptores de vibrações mental-espirituais, permanecendo com essa postura mental, você acaba atraindo e sendo cercado por espíritos grosseiros que estão satisfeitos em envolver alguém que esteja passando por necessidades amargas e impulsos de suicídio.

    A literatura espírita é pródiga nas narrativas que retratam a situação daqueles que se permitiram ceder ao impulso suicida, porque acreditavam que, deixando a vida por sua própria vontade, estariam se livrando de problemas. No entanto, uma triste surpresa está esperando por eles: eles não se livraram de seus problemas; seus problemas são aumentados; seu peso do sofrimento é aumentado.

    Eles vieram da vida material para serem reentrados na Vida Real, a Vida Espiritual, onde nada está escondido dos espíritos guardiões. Eles sofrem ainda mais porque eles acordam em um lugar onde há choro e ranger de dentes e agora experimentam seus momentos finais pela repetição do último ato extremo com o qual eles terminaram sua existência.

    Este ato extremo é reagido segundo a segundo. É como se o espírito suicida ficasse revivendo o momento do suicídio diversas vezes sem parar (segundo algumas obras espíritas que nos mostram esse fato). Grande parte desse tormento deriva do complexo de culpa que esses espíritos carregam, por perceber o tremendo engano o qual caíram.

    O tormento imediato do suicídio é um tormento que parece ser infinito, eterno, para ele ou ela. Seu último ato fatal na vida material, que foi a ação que causou o extermínio da vida, é revivido repetidamente.

    É o gatilho desencadeado pelo golpe da arma; o salto do edifício ou a ponte e a visão panorâmica de sua vida nos últimos segundos antes do impacto; e a sensação de seu corpo voando sobre os trilhos da estrada de ferro ou do veículo. Além disso, eles sofrem, repetidamente, nesse momento, como se fosse um filme sem qualquer interrupção.

    Suicídio e o Espiritismo — Explicando a perturbação do Espírito após o suicídio


    De acordo com o que já foi dito, o suicídio segundo o Espiritismo, nos colocaria numa situação de perturbação espiritual, mas como explicar isso sob a ótica espírita?

    As instruções expostas aqui fazem referência aos comentários da questão 165 de O Livro dos Espíritos (Allan Kardec):

    “Essa perturbação apresenta circunstâncias especiais, de acordo com os caracteres dos indivíduos e, principalmente, com o gênero de morte. Nos casos de morte violenta, por suicídio, suplício, acidente, apoplexia, ferimentos, etc., o Espírito fica surpreendido, espantado e não acredita estar morto.

    Obstinadamente sustenta que não o está. No entanto, vê o seu próprio corpo, reconhece que esse corpo é seu, mas não compreende que se ache separado dele. Acerca-se das pessoas a quem estima, fala-lhes e não percebe por que elas não o ouvem. Semelhante ilusão se prolonga até ao completo desprendimento do perispírito. Só então o Espírito se reconhece e compreende que não pertence mais ao número dos vivos”.

    Suicídio na visão espirita — A ajuda dos espíritos amigos


    É necessário perseverar na luta em busca de soluções – que existem! – e sempre chega através de amigos; Por mensagens escritas ou por outros meios. Não se pode esquecer que o Amigo de Todas as Horas – Jesus! – está atento às nossas necessidades e sempre envia os recursos que precisamos para superar as aflições. Evidentemente, aqueles que sucumbiram eram porque não podiam identificar o alívio enviado.

    Quando surge um problema, uma aflição, se alguém se rende e permite um desequilíbrio interno, isso emite sinais perceptíveis para o Plano Espiritual. Com a mesma rapidez, que os Amigos do Mundo Maior enviam ajuda, entidades de padrão vibratório muito baixo que caracterizam os espíritos obsessivos, também se aproximam do sofredor encarnado e iniciam os cerco.

    O espírito reencarnado, sem estar vigilante na fé, não percebe os fluidos benéficos sobre si mesmo e adere à pressão das vibrações inferiores, desanimadas. Com isso, parece-lhe que sua situação é ainda mais complicada porque essas entidades obsessivas apenas apresentam imagens sombrias.

    Naquele momento, quando cercado de pressões antagônicas, a decisão dependerá do livre arbítrio do Espírito encarnado. Cabe a ele decidir qual força vai ganhar. No entanto, o Senhor adverte que, com a observação e a reza, será mais fácil evitar aflições.

    Então, querido leitor, é melhor pensar bem e duas vezes. Reagir! Não se desencoraje, porque a resolução do seu problema já foi encaminhada para você. Embora você simplesmente não tenha percebido isso, está aguardando sua aceitação assim que você mudar de ideia.

    Revise as últimas ocorrências. Levante a cabeça e diga a si mesmo: “Eu vou enfrentar isso! Eu vou ganhar! “E jogue fora seus pensamentos obscuros.”

    Em caso de dúvida, não tenha vergonha nem medo por pedir ajuda e alguém será encaminhado para ajudá-lo. Então, não desista. Seus melhores amigos do mundo espiritual estão apenas esperando sua decisão e então eles começarão a tratar suas feridas internas.

    O Senhor ama você e Seu Amor nunca o deixará sozinho.

    Fonte: http://www.ipeak.net/; Trechos do texto: “Pensamentos Obscuros” por Geraldo Goulart, no site https://nwspiritism.com; O Livro dos Espíritos (Allan Kardec);

    Cada um de nós, possui uma força incrível, inabalável e muito poderosa, uma força que habita no mais profundo do nosso Ser (coração), essa força se chama Deus.
    Que possamos sentir a vibração dessa energia amorosa a nos guiar e proteger, é o que desejo de  coração a todos vocês.

    Fiquem na Paz do Senhor!
    Com carinho

      Data/hora atual: Dom maio 19, 2024 5:55 am