Caros amigos
O Vitor é uma pessoa com alguma formação académica, mas humilde - sem qualquer problema de dizer que é originário de familia originalmente pobre, e de pouca instrução. Se eu tenho maior formação académica, foram os meus pais, que eu sempre amei muito, que o possibilitaram e lutaram para isso. A eles estou grato, por isso e por tudo...
A minha sensibilidade espiritual, do meu ponto de vista, é práticamente nula. Não sou médium ostensivo, nem iluminado, nem sábio. Sou um homem comum.
O meu interesse pela espiritualidade reside na minha crença de que se trata do assunto mais importante do mundo. Sem qualquer esperança de que cada um de nós é um espirito imortal a vestir provisóriamente um corpo de carne, a vida tem de ser vivida, na mesma, mas, à parte do amor, tudo é fútil e nada tem real interesse. Até o amor é uma desilusão, porque alguns dos que mais amamos partem, ou ficam dementes, como me acontecerá a mim.
Para quem, como eu, pensa e sempre pensou nestas coisas, nada na vida tem interesse se eu perder por completo a esperança de que a espiritualidade é algo de real e não apenas uma invenção humana. Não tenho medo da morte. Seja qual for a crença, não vejo razão para isso.
Gosto de imaginar que sou um livre pensador. Tenho os meus preconceitos, que formei ao longo da vida. Gostava de não os ter, mas não sou capaz de me livrar de muitos deles. Há uma formatação base que é dificil de ultrapassar, sobretudo já com 53 anos. Contudo não me sinto preso a nenhuma organização humana, nem a nenhum lider espiritual.
Para mim todos são igualmente crediveis e respeitáveis, mas o valor do conhecimento só pode encontrar-se nas evidências mais ou menos comprovadas que o podem confirmar, não depende da respeitabilidade nem da popularidade de ninguém, nem sequer da respeitabilidade de nenhum espirito ou divindade, nem mesmo, sequer, da maior lógica que eu possa encontrar nesta ou naquela crença ou hipótese em relação a outras. A realidade é o que é, independentemente do que eu penso que ela é. Não sou dono a verdade, nem fanático, nem intolerante. As crenças e hipóteses alheias, simpatize eu, ou não, com elas, valem o mesmo que as minhas. Os que crêem diferente não meus inimigos, nem menos sábios, nem menos inteligentes. Há lugar para todos, desde que cada um respeite o próximo.
Embora tenha esperança de que o espiritualismo seja uma hipótese que descreve a realidade do Universo e da vida, também tenho muitas dúvidas. E a minha esperança, nesta vida, é encontrar evidências que dissipem, tanto quanto possivel, essas minhas dúvidas.
Não sou supersticioso, pois não creio em milagres, nem em magias. Nem procuro ajudas artificiais para resolver os problemas mundanos, na espiritualidade. A única ajuda que admito, para além da possivel ajuda, da parte dos encarnados, é a inpiração para a minha mudança de atitude, mudança essa que pode dar uma volta de 180 graus à minha vida.
Espero encontrar aqui bons companheiros de debate, até ao dia mais importante de todos, o dia da partida deste mundo.
Bem hajam
O Vitor é uma pessoa com alguma formação académica, mas humilde - sem qualquer problema de dizer que é originário de familia originalmente pobre, e de pouca instrução. Se eu tenho maior formação académica, foram os meus pais, que eu sempre amei muito, que o possibilitaram e lutaram para isso. A eles estou grato, por isso e por tudo...
A minha sensibilidade espiritual, do meu ponto de vista, é práticamente nula. Não sou médium ostensivo, nem iluminado, nem sábio. Sou um homem comum.
O meu interesse pela espiritualidade reside na minha crença de que se trata do assunto mais importante do mundo. Sem qualquer esperança de que cada um de nós é um espirito imortal a vestir provisóriamente um corpo de carne, a vida tem de ser vivida, na mesma, mas, à parte do amor, tudo é fútil e nada tem real interesse. Até o amor é uma desilusão, porque alguns dos que mais amamos partem, ou ficam dementes, como me acontecerá a mim.
Para quem, como eu, pensa e sempre pensou nestas coisas, nada na vida tem interesse se eu perder por completo a esperança de que a espiritualidade é algo de real e não apenas uma invenção humana. Não tenho medo da morte. Seja qual for a crença, não vejo razão para isso.
Gosto de imaginar que sou um livre pensador. Tenho os meus preconceitos, que formei ao longo da vida. Gostava de não os ter, mas não sou capaz de me livrar de muitos deles. Há uma formatação base que é dificil de ultrapassar, sobretudo já com 53 anos. Contudo não me sinto preso a nenhuma organização humana, nem a nenhum lider espiritual.
Para mim todos são igualmente crediveis e respeitáveis, mas o valor do conhecimento só pode encontrar-se nas evidências mais ou menos comprovadas que o podem confirmar, não depende da respeitabilidade nem da popularidade de ninguém, nem sequer da respeitabilidade de nenhum espirito ou divindade, nem mesmo, sequer, da maior lógica que eu possa encontrar nesta ou naquela crença ou hipótese em relação a outras. A realidade é o que é, independentemente do que eu penso que ela é. Não sou dono a verdade, nem fanático, nem intolerante. As crenças e hipóteses alheias, simpatize eu, ou não, com elas, valem o mesmo que as minhas. Os que crêem diferente não meus inimigos, nem menos sábios, nem menos inteligentes. Há lugar para todos, desde que cada um respeite o próximo.
Embora tenha esperança de que o espiritualismo seja uma hipótese que descreve a realidade do Universo e da vida, também tenho muitas dúvidas. E a minha esperança, nesta vida, é encontrar evidências que dissipem, tanto quanto possivel, essas minhas dúvidas.
Não sou supersticioso, pois não creio em milagres, nem em magias. Nem procuro ajudas artificiais para resolver os problemas mundanos, na espiritualidade. A única ajuda que admito, para além da possivel ajuda, da parte dos encarnados, é a inpiração para a minha mudança de atitude, mudança essa que pode dar uma volta de 180 graus à minha vida.
Espero encontrar aqui bons companheiros de debate, até ao dia mais importante de todos, o dia da partida deste mundo.
Bem hajam